Economia solidária

ao serviço das pessoas, da sociedade e da vida

Economia solidária

Os movimentos agroecológicos encontram na economia solidária uma forma de organizar as atividades econômicas dentro do novo paradigma e do pensamento ecossistêmico. Princípios são a solidariedade, a igualdade, a cooperação e a autogestão dos empreendimentos. No Brasil, a economia solidária surgiu nos anos 80, quando muitas empresas falidas ou em crise foram assumidas pelos trabalhadores.

Surgiram grupos que se organizam como empresas e associações, cooperativas rurais e urbanas, grupos de financiamentos solidários e outras iniciativas. Assim existem hoje mais de 22 mil empreendimentos com uma enorme diversidade que mostram, apoiados por incubadoras de empreendimentos, universidades, sindicatos, igrejas e governos, que uma outra economia é possível.

Feira de Capistrano, Ceará

Economias vivas

As novas estruturas econômicas nascem entre as pessoas na comunidade e tem como princípios a solidariedade e a igualdade fundamentada na democracia, na cooperação e na auto-gestão dos empreendimentos.

São práticas que mudam a economia capitalista, colocando as alternativas: onde o capital separa, se une; onde a economia do mercado é incentivada pela concorrência, se colabora, onde a lógica do capital se orienta no lucro e no crescimento econômico, se focaliza em compartilhar e reduzir custos.

Com a autogestão e autonomia, as pessoas reconquistam o seu tempo de vida que gerações venderam ao servir à interesses alheios. E, muito importante, as novas práticas estão transformando as relações comerciais e sociais entre o campo e a cidade.

Feira agroecologica de Recife, Foto: Jaime Ferré Martí

Aqui você encontra a feira orgânica mais próxima da sua casa

 

Curso aberto Cirandas.net
Forum Brasileiro de Economia Solidária

Circuitos de proximidade

A comercialização direta de produtor/a aos consumidores permite relações mais diretas e cria relações de confiança. A venda e distribuição dos produtos é organizada de forma descentralizada, especialmente na realização de feiras agroecológicas locais.

As feiras são espaços importantes para a venda direta e também para expressões culturais e a convivência social. Em muitos municípios as feiras são organizadas por grupos de produtores, com forte presença de mulheres, que autogestionam as feiras e se fortalecem na melhoria da produção e na apresentação dos produtos.

São cada vez mais frequentadas por fregueses que procuram produtos frescos e saudáveis da agricultura familiar ecológica.

Comércio Justo (Fair Trade)

Uma alternativa ao comércio convencional é a cooperação entre produtores e consumidores, oferecendo aos produtores condições mais justas. Através de contratos com as empresas compradoras em longo prazo eles podem investir em projetos comunitários e planejar o futuro.

Estes produtos agregam mais valor, que os consumidores estão dispostos a pagar se estas características são garantidas de alguma forma. Foi criado um selo de certificação para garantir ao consumidor que os produtos foram produzidos de forma solidária e que o produtor recebe um preço justo. Além disso, o comércio justo incentiva práticas ambientais sustentáveis no cultivo.

Alguns supermercados criaram seus selos e participam desse mercado, que é um nicho dentro do sistema globalizado, comercializa os produtos do Sul como bananas, café e chocolate para vender nos países industrializados, o que é criticado porque não muda o sistema de relações injustas.

A certificação no comércio justo é realizada por certificadoras credenciadas.

Cartilha Economia solidaria
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